A angolana conquistou simpatia e torcida até mesmo dos brasileiros. Em uma das perguntas, a modelo foi questionada sobre o que mudaria no seu corpo e mostrou ter compromisso social ao reforçar a importância do respeito ao próximo. “Não mudaria em nada. Me considero uma menina bonita por dentro, tenho os meus princípios, os meus valores. Eu sinto que fui bem educada e quero ser assim a vida toda. E agora eu aproveito para deixar um conselho aos presentes: respeitem os outros". Leila Lopes esteve no programa do Jô Soares no mês de março deste ano.
A vitória da carismática Leila Lopes foi ainda mais comemorada pela comunidade negra brasileira, sobretudo pelo fato dos jornais terem noticiado na semana passada uma série de ataques racistas por grupos neonazistas brasileiros às candidatas negras do concurso. Em um dos blogs, segundo o site G1, os jovens postaram a seguinte declaração "Como alguém consegue achar uma preta bonita?"
Foto: Revista Quem
Leila Lopes, apesar de ter sido a primeira Miss Universo de Angola, não foi a primeira negra a vencer o concurso. Janelle Commissiong, de Trinidade e Tobago (1977) e Wendy Fitzwilliam (1998) também de Trinidade eram negras, além da nigeriana Agbani Darego (2001), esta última, a primeira africana da história.
Natural da província de Benguela, com 1,79m de altura, Leila Lopes, ganhou do concurso um ano de despesas pagas, um curso na New York Academy, além de viagens pelo mundo fornecidas pelos patrocinadores e vai fazer trabalhos sociais com ONGs em países em desenvolvimento.
Por Paulo Rogério Nunes e Keila Costa
Via Correio Nago
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