domingo, 2 de outubro de 2011

Sou feminista,comunista e evangélica!!!


Quero começar esta postagem ratificando o titulo: SOU FEMINISTA, COMUNISTA E EVANGÉLICA.

Hoje acessando o site: http://www.advivo.com.br/categoria/blogs/religiao me deparei com um discurso do Pastor Silas Malafaia e perguntei: Será que sou menos amada por Deus por que defendo a igualdade de direitos?

Então decidi olhar para quem me importa: JESUS, e Ele sem sombra de dúvidas foi o maior comunista de toda a História, porque não somente pregou a igualdade, mas viveu plenamente.

Jesus nunca fez acepção de pessoas, nem por sexo, nem por cor, mas fez pela orientação política, os fariseus e o imperador romano eram ditadores de extrema direita e Ele os condenou.

Quando conheci Jesus, assistia muito ao referido Pastor, porque o via como um ferrenho critico às instituições religiosas,critico com base nas lições de Cristo.Gostava também porque ele falava sem nenhuma hipocrisia e sem tabu sobre a sexualidade e a liberdade que Deus nos dá para vivermos o sexo,inclusive com um texto biblico(Cantares de Salomão ou Cântico dos cânticos,a depender da versão).Havia muitas pessoas que não eram cristãs,mas o assistiam por verem nele uma pessoa que falava a verdade,que não tentava manipular ninguém.

Mas a decepção veio e veio como uma carreta desgovernada, na eleição para presidente da República, ele (Pastor Silas Malafaia) decide apoiar a direita de forma incondicional.

Nas minhas reflexões sobre tudo isso,decidi buscar uma pessoa extremamente sensata e sensível que depois de Jesus foi um grande líder para a luta pelos direitos civis e igualdade que é o Reverendo Martin Luther King e é com suas palvras que encerro este texto de desabafo: “O comunismo existe hoje por que o cristianismo não está sendo suficientemente cristão.”

Laina Crisóstomo - Mulher,negra,feminista e evangélica.

sábado, 1 de outubro de 2011

Evidências de que Jesus era negro!!!


A questão da cor de Jesus sempre foi um tema polêmico, evocando fortes paixões tanto a favor como contra a negritude e branquitude de Cristo. Tem uma brincadeira que os negros norte-americanos costumam dizer sobre três maneiras que prova que Jesus era Negro:

Ele chamou todos de  irmãos,
Gostava do Evangelho, e
Ele não poderia ter um julgamento justo.


Brincadeira  à parte, o fato é que existe fortes evidencias bíblicas que Jesus não era branco. Vejamos 5 delas:





Jesus nasceu em África. Os Evangelhos dizem de maneira explícita que Jesus nasceu em “Belém de Judá, no tempo do rei Herodes” (Mt 2,1 cfr. 2, 5.6.8.16), (Lc 2, 4.15), (Jo 7, 40-43). Nos tempos antigos, incluindo o tempo de Jesus, Belém de Judá era considerado parte de  África. Até a construção do Canal de Suez, Israel fazia parte da África. Esta visão haveria de perdurar até 1859, quando o engenheiro francês Ferdinand de Lesseps pôs-se a construir o Canal de Suez. A partir daí, foi a África separada não somente geográfica, mas sobretudo histórica, cultural e antropologicamente do que hoje chamamos Oriente Médio. Aquela milenar extensão da África passa a figurar nos mapas como se fora Ásia.
Jesus tinha presença negra na linhagem familiar. A genealogia de Jesus foi misturada com a linha de Cam desde os tempos passados em cativeiro no Egito e na Babilônia. Nos antepassados de Jesus através de Cam, lado feminino desta mistura, há cinco mulheres mencionadas na genealogia de Jesus Cristo ( Tamar, Raabe, Rute, Bateseba e Maria) (Mateus 1:1-16). As primeiras senhoras mencionadas eram de descendência de Cam. Assim, Jesus pode ser aclamado etnicamente pelos povos semitas e descendentes de Cam.
Jesus era da tribo de Judá, uma das tribos Africanas de Israel. Ancestrais masculinos de Jesus vêm da linha de Sem (miscigenados). No entanto, a genealogia de Jesus foi misturada com a linha de Cam desde os tempos passados em cativeiro no Egito e na Babilônia. O antepassado de Jesus através de Cam é narrado em Gênesis 38: então Tamar, a mulher Cananéia (Negra) fica grávida de Judá, e dá à luz aos gêmeos Zerá e Perez, formando a Tribo de Judá, antepassados do rei Davi e de José e Maria, os pais terreno de Jesus.
Jesus se escondeu entre os Negros. Não foi por acaso que Deus enviou a Maria e José para o Egito com o propósito de esconder o menino Jesus do rei Herodes (Mateus 2:13). Ele não poderia ter sido escondidos no norte da África se fosse um menino branco. Não por proteção militar já que nessa época o Egito era uma província romana sob o controle romano, mas porque o Egito ainda era um país habitado por pessoas negras. Assim, José, Maria e Jesus teriam sido apenas mais uma família negra entre os negros, que tinham fugido para o Egito com a finalidade de esconder Jesus de Herodes, que estava tentando matar o menino. Se Jesus fosse branco, loiro de olhos azuis, teria sido difícil para ele e sua família se esconder entre os egípcios negros sem ser notado. O povo hebreus era muito parecido com povo egípcios, caso contrario  teria sido difícil reconhecer uma família hebraica entre os egípcios Negros. Foi no Egito que o povo de  Israel  teve seu auge da negritude, Setenta israelitas entraram no Egito e lá ficaram  durante 430 anos, trinta anos os israelitas foram hóspedes, e 400 anos  cativos no Egito, eles e seus descendentes se casaram com não-israelitas, chegando a mais de 600.000 homens, mulheres e crianças. Saíram do Egito uma multidão misturada. Etnicamente, os seus antepassados eram uma combinação de afro-asiáticos.
Jesus era semelhante pedra de jaspe e de sardônio. Em apocalipse a Bíblia continua mostrando a negritude de Jesus. Ele é chamado o Cordeiro de Deus segundo as Escritura Sagrada, com seu cabelo lanoso, sendo comparado a lã de cordeiro, e os pés com a cor de bronze queimado (Apocalipse 1:15), com uma aparência semelhante pedra de jaspe e de sardônio (Apocalipse 4:3), que são geralmente pedras amarronzadas. As cores de jaspe e sardônio não são únicas e absolutas, são diversas cores.

Fonte: Afrokut

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Mais uma vez quem nos tirar o pouco que temos!!!



Sempre estivemos do lado de fora dos espaços de poder,quando digo “NÓS”,falo das mulheres, negr@s e indígenas.
Sempre nos ceifaram o direito de falar, de decidir,de interferir na política nacional.

Sempre nos colocaram como minorias, mas na verdade somos maiorias não representadas.

Fomos exterminadas e exterminados durante muito tempo, desde a chegada do colonizador português,acharam pouco explorar e matar indígenas e trouxeram @s negr@s para serem explorados,torturados,vendidos e mortos.

Depois de anos de massacre,surgem movimentos de resistência e de busca por igualdade de direitos.

Então,finalmente,os movimentos sociais elegem a tão sonhada esquerda.

No 1º governo Lula surge a SEPPIR e a SEPM,tanta luta valeu a pena,pouco recurso,mas muita vontade de mudar a história e reparar o tempo perdido.

Eis que elegemos a 1ª mulher presidenta da República,mulher esta que foi torturada por lutar pela democracia,pela liberdade e por igualdade de direitos,mas é esta mesma mulher que quer nos tirar as migalhas que nos deram.Foram mais de 5 séculos de extermínio,de exploração,de abusos,de violações de direitos humanos.

Quanto lucraram com as terras que não foram descobertas,pois já tinham donos e donas?Quanto lucraram com as/os nossas/os antepassados?Quanto lucram com a exploração da imagem da mulher brasileira para o turismo?Quanto lucram vendendo a cultura negra?

Nos usaram e nos usam todos os dias como objetos,como mercadorias,mas nós somos CIDADÃS e CIDADÃOS que pagam impostos,que votam e que merecem RESPEITO.

Presidenta,por favor não jogue toda esta luta no lixo.


Laina Crisóstomo - Mulher negra,jovem e feminista.


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Pastor que fazia mulheres que não poderiam ter filhos serem mães, na verdade traficava bebês do Quênia

Publicado por (perfil no G+ Social) em 27 de setembro de 2011

,Pastor que fazia mulheres que não poderiam ter filhos serem mães, na verdade traficava bebês do Quênia
O queniano Gilbert Deya é acusado de dizer a mulheres estéreis ou na menopausa que frequentavam sua igreja em Peckham, no sul de Londres, que elas seriam mães de “bebês milagrosos”.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Mas os bebês eram aparentemente “entregues” por clínicas clandestinas de Nairóbi, no Quênia.
O parlamentar britânico David Lammy disse ter conversado com um casal que passou pela experiência.
“O casal foi à África, voltou (à Grã-Bretanha) com uma criança que, segundo descobriram as autoridades por exames de DNA, não era deles”, contou Lammy.
“O que veio à tona foi claramente um caso de tráfico de menores, que não envolveu apenas eleitores (britânicos), mas diversas mulheres que iam para o Quênia e voltavam achando que estavam trazendo um filho delas, mas que claramente não eram.”
O governo queniano alega que Deya roubou cinco crianças entre 1999 e 2004.

‘Coisa de Deus’

O caso se tornou público com um programa investigativo de 2004 feito pela rádio BBC 4.
Deya nega as acusações. Na ocasião, quando questionado como explicava o nascimento de crianças com DNA diferente dos supostos pais, ele declarou que “os bebês milagrosos que estão acontecendo em nossa igreja vão além de nossa imaginação”.
“Não é algo que eu possa explicar, porque é uma coisa de Deus, e coisas de Deus não podem ser explicadas por um ser humano”, afirmou.
Em 2007, a então secretária britânica do Interior, Jacqui Smith, decidiu pela extradição de Deya ao Quênia.
Desde então, o pastor vem travando batalhas legais para tentar permanecer na Grã-Bretanha. Mas, nesta quarta-feira, o governo britânico confirmou que a atual secretária do Interior, Theresa May, validou formalmente a extradição.
Em comunicado, a Secretaria de Interior disse que Deya “esgotou todas as possibilidades de recurso contra a extradição”.
A mulher dele, Mary, está detida no Quênia, também sob acusações de sequestro.

Fonte: BBC Brasil
Acesso em:<http://noticias.gospelmais.com.br/pastor-traficava-bebes-quenia-poderiam-filhos-25641.html>

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Negr@s na Bíblia


A História dos negros na Bíblia



Veja, baixo, um pouco da história de glória dos negros nas Escrituras Sagradas:

O NEGRO NA BÍBLIA (Claudionor Corrêa de Andrade)
"A Bíblia tem a cor de todas as culturas; é contemporânea de todas as eras. Ela é um livro apaixonadamente humano e comprovadamente divino."

Até a construção do Canal de Suez, não se fazia distinção entre as terras bíblicas. O cenário da atuação divina ia do Nilo ao Eufrates. Para o faraó, a península do Sinai ainda era Egito, e o Egito nunca deixou de ser África. Deste continente, também fazia parte Israel. Aos olhos de Mizraim, os hebreus eram uma nação mais africana que semita.
Esta visão haveria de perdurar até 1859, quando o engenheiro francês Ferdinand de Lesseps pôs-se a construir o Canal de Suez. A partir daí, foi a África separada não somente geográfica, mas sobretudo histórica, cultural e antropolo-gicamente do que hoje chamamos Oriente Médio. De repente, aquela milenária extensão da África passa a figurar nos mapas como se fora Ásia.
Conseqüentemente, muitos cristãos deixaram de atentar para um fato importantíssimo: Israel é uma nação tão africana quanto semita, e a mensagem que legou ao mundo teve, como prelúdio, o continente negro.
Se tais nuanças não são percebidas pelos leitores da Bíblia, atentemos à explícita participação do negro na História Sagrada.
A fim de que a nossa visão se torne mais clara, é mister que comecemos por derrubar alguns mitos tidos como dogmas.

1. Mitos dogmáticos ou dogmas mitológicos?
Já disseram que a cor negra é o sinal que o Senhor colocara em Caim por haver este matado a Abel, seu irmão (Gn 4.15). Outros, interpretando de maneira equivocada a profecia enunciada por Noé aos seus filhos, alimentam a hipótese de que o negro surgiu por causa da maldição imposta pelo patriarca sobre a irreverência de Cam (Gn 9.25).
Erudição alguma é necessária para se constatar a incongruência de tais mitos. Uma leitura atenta e descompromissada do Livro Santo há de mostrar que semelhantes teses não resistem a um exame mais atento. Teológica e historicamente, são falhas, dúbias, perniciosas.
Da História sagrada, infere-se ter sido toda a descendência de Caim destruída pelo Dilúvio. Além disso, a marca que pôs o Senhor no homicida não foi a cor, e, sim, um ideograma, denunciando-lhe o crime. Quanto ao caçula de Noé, o texto do Gênesis não comporta dúvidas: apenas um ramo dos camitas foi amaldiçoado: os cananeus. E a maldição cumpriu-se quando os hebreus tomaram-lhes as terras no século 15 aC.
Os outros filhos de Cam são mencionados na Bíblia como nações fortes, poderosas e aguerridas. Haja vista o Egito, a Etiópia, a Líbia e as cidades de Tiro e Sidom.
De acordo com a concepção hebraico-cristã, não há nenhuma maldição em ser negro nem bênção alguma em ser branco. A bem- aventurança reside em se guardar os mandamentos de Deus, praticar a justiça e observar a beneficência:
"... Deus não faz acepção de pessoas; Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e obra o que é justo.", At 10.34-35.

2. A África no índice Bíblico das Nações
Conhecido como o índice das Nações, o capítulo 10 do primeiro livro da Bíblia faz referências a pelo menos três grandes nações africanas: Cuxe, Mizraim e Pute (Gn 10.6). Ou seja: Etiópia, Egito e Líbia.
Apesar das muitas tribulações de sua história, estes povos vingaram: no passado, império; no presente, o vivo testemunho do vigor das civilizações negras.
Durante toda a História Sagrada, o Egito sempre foi temido como potência mundial. À Etiópia era uma nação tão aguerrida e expansionista que, no tempo dos reis de Judá, invadiu a Terra Santa com um exército de um milhão de homens (2Cr 14.9). Quanto à Líbia, era vista pela Assíria como um contrapeso às ambições babilônicas (Na 3.9).
Se coletivamente os africanos foram marcantes, individualmente destacam-se no texto bíblico.

3. A mulher negra de Moisés
No capítulo 12 de Números, lemos:
"E falaram Miriã e Aarão contra Moisés, por causa da mulher cuxita, que tomara: porquanto tinha tomado a mulher cusita", Nm 12.1.
Não fora o contexto deste triste e lamentável episódio, seríamos levados a pensar que a profetisa e o sumo sacerdote hebreus eram tão racistas quanto os criadores do apartheid. Todavia, mostra-nos o desenrolar da história que a má vontade de ambos não tinha como motivação o fato de Moisés haver tomado uma negra por mulher. O que eles não toleravam eram os privilégios que o grande líder desfrutava junto a Deus. Como não achassem nenhuma falha no legislador, houveram por bem censurar-lhe a união inter-racial que, diga-se de passagem, não era algo incomum entre os israelitas. Afinal, não se unira Abraão com uma egípcia e com uma egípcia não se casara José?

4. Eu sou negra e aprazível
Como você imagina a Sulamita dos Cantares? Uma nórdica encontradiça nas pinturas sacras da Renascença italiana? E se você descobrisse que o maior poema de amor de todos os tempos foi dedicado a uma negra? Ficaria escandalizado? As filhas de Jerusalém indignaram-se quando Salomão elegeu a formosa pastora de Quedar como a predileta de seu coração.
Diante de tão descabida acepção, Sulamita protesta:
"Eu sou morena, mas agradável, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão." (Ct 1.5)
Se o texto em português deixa alguma dúvida quanto à cor da formosíssima jovem, o texto inglês, apesar da infelicidade da partícula adversativa, é concludente: I am black but comely.
Esta tradução parece estar mais de acordo com o original hebraico.

5. O negro que ajudou a Jeremias
Jeremias profetizou no momento mais crucial e ingente do Israel do Antigo Testamento. Em breve, seriam os judeus entregues aos babilônios; perderiam em breve a soberania e em breve ficariam sem os mais caros símbolos nacionais e religiosos. É neste momento que aparece o profeta com uma mensagem impopular e nada patriótica: apregoa a submissão ao opressor e condena qualquer esboço de resistência.
Por causa de sua atitude, foi Jeremias lançado no calabouço de Malquias (Jr 38.6). E só não morreu porque um etíope chamado Ebede-Meleque intercedeu por ele junto ao rei Zedequias. Por sua corajosa postura, o negro Ebede é honrado até hoje.

6. Os negros no Novo Testamento
Muitos africanos ainda vêem a Igreja como típica empresa européia. Ainda se assustam com os pioneiros brancos e barbudos que, desde David Livingstone, cortam a negritude daquelas terras levando a mensagem do Cristo. Em sua origem, porém, a Igreja era tão multirracial quanto hoje.
No Dia de Pentecostes encontravam-se em Jerusalém, além dos gregos, romanos e asiáticos, várias nações negras: Egito, Líbia e Cirene. E, nestes países, o Evangelho floresceu de maneira surpreendente. Haja vista a Igreja de Alexandria. Dela sairiam os teólogos Orígenes, Clemente e Atanásio.
Lembremo-nos também do ministro da Fazenda da Etiópia que se converteu quando retornava ao seu país (At 8.26-38). Acredita-se ter sido com este eunuco que teve início a Igreja Copta.

7. Uma visão universal e transcultural da Bíblia
Durante vários séculos, a Bíblia foi vista como um livro exclusivamente branco e interpretado colonialisticamente pelas nações européias. Deste triste contexto, excetuamos os missionários que sempre tiveram uma visão universal e trans-cultural das Sagradas Escrituras.
Jamais nos esqueçamos de que a Bíblia começou a ser escrita na África. Não é um livro branco, como pensamos; ou exclusivamente negro.
A Bíblia tem a cor de todas as culturas; é contemporânea de todas as eras. Ela é um livro apaixonadamente humano e comprovadamente divino.

por Claudionor Corrêa de Andrade


Fonte: http://servoporemlivre.blogspot.com

A religião mais negra do Brasil


A religião mais
negra do Brasil


Sobre o autor
Marco Davi de Oliveira é natural de Teresópolis – RJ. Casado com Nilza Valéria, tem dois filhos, Marco Davi e Lethícia Mariáh. É bacharel em teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil e é ministro de missões urbanas na Igreja Batista de Vila Mariana. Milita no movimento negro evangélico como presidente fundador da organização não-governamental Simeão, o Níger e tem participado como um dos coordenadores do Fórum de Lideranças Negras Evangélicas.

Agradecimentos
Esta é a mais agradável e a mais arriscada tarefa para alguém como eu realizar. Agradável porque é fácil dizer às pessoas que a nós são caras quanto as estimamos e quanto foram importantes em nosso trabalho. Mas, extremamente arriscada, porque caminhamos na possibilidade do esquecimento de pessoas que também a nós são importantes. Portanto, já passo por este vale de cabeça baixa, reconhecendo as minhas limitações e digo que todos que contribuíram direta ou indiretamente, de maneira clara ou anônima, foram de suma importância neste processo de construção do livro.
    Mas, não posso deixar de agradecer a algumas pessoas que serviram de alicerce para que este trabalho se tornasse uma realidade. Agradeço ao meu grande amigo Ariovaldo Ramos, que começou a refletir comigo sobre este tema, dando grandes contribuições, além de dar toda a estrutura inicial para que eu começasse a pesquisar e escrever. E também por sempre acreditar que eu poderia terminar este livro. Obrigado, amigo, por sua amizade e por sua graça.
    Agradeço também ao amigo Hernani Francisco, da Missão Quilombo, pelo grande incentivo. Durante nossos fóruns e debates pude crescer ouvindo suas ponderações.
    Louvo a Deus pelo apoio do amigo Marco Antonio Fernandez que, durante aqueles dias de desânimo em que a tarefa parecia impossível, trouxe sempre palavras encorajadoras, fazendo-me ver as possibilidades além das montanhas.
    Agradeço ao Alexandre Brasil que, de pronto, aceitou o desafio de prefaciar este trabalho.
    Exalto ao Senhor Deus pela editora Mundo Cristão pela oportunidade dada a mim e a este tema novo para a Igreja brasileira. Louvo a Deus pela equipe desta editora que, com criatividade e responsabilidade, se dedicou com afinco à produção deste livro. Parabéns para todos vocês. Mas, quero agradecer a duas pessoas da editora Mundo Cristão, em particular, que foram muito importantes e que me trataram de forma espetacular. Agradeço ao Mark Carpenter pela coragem de conduzir este projeto inovador. E ao Renato Fleischner, que, com dedicação, visualização e carinho, cuidou de forma pessoal de todos os detalhes. Outrossim, agradeço-lhe o encorajamento e as diretrizes nos momentos necessários.
    Quero agradecer à minha família. Primeiro, à minha esposa Nilza Valeria, que, com amor e carinho, cuidou de mim nos momentos difíceis, tanto em relação ao livro, mas, principalmente, de saúde. Obrigado querida, por sua existência! E agradeço aos meus queridos filhos, Marquinho e Lelê, pela alegria constante que me fornecem diariamente.
    Mas, tudo isso não seria possível sem a graça e a misericórdia do Senhor de todos os dons. Ao Senhor Jesus Cristo toda a honra e toda a glória.
Marco Davi de Oliveira

Trecho do livro "A religião mais negra do Brasil".

sábado, 24 de setembro de 2011

Edital de nova chamada para bolsas de lingua inglesa

Está aberta uma nova chamada para represenantes de organizações sociais que queiram aprender o idioma Inglês.  O primeiro edital, lançado no mês de agosto dese ano, selecionou 110 organizações que receberão um curso completo de inglês online (ver lista abaixo). A Bolsa Japer, destinada à organizações que desenvolvem projetos no campo da igualdade racial e étnica, habilita um represente de cada organização para aprender o idioma inglês por meio de um sistema virtual multimídia.
Para a segunda etapa da seleção, que se encerra em 01 de outubro, as entidades ou movimentos, devem seguir os mesmos procedimentos do primeiro edital ao preencher uma ficha de inscrição disponível  aqui e enviar uma carta de recomendação do (a) gestor (a) para o e-mail japerbolsa@gmail.com. As entidades que não foram contempadas na primeira fase podem enviar novamente uma proposta com a documentação completa.
A organização candidata não precisa estar formalizada legalmente para participar da seleção, desde que comprove atuar, de fato, com o tema da equidade racial e envie a documentação completa até a data limite. O prazo de inscrição encerra-se no dia 01 de outubro de 2011.
No Brasil o campo da igualdade racial é um dos setores que menos recebe investimento e participa de iniciativas de cooperação internacional. O objetivo do edital é habilitar organizações que atuam no combate à discriminação racial à internacionalizarem seus projetos, ampliando possibilidades e financiamento e intercâmbios.
A Bolsa Japer de ensino de ingles é uma promoção dos pontos focais da sociedade civil do Plano Japer com apoio da  Embaixada dos EUA no Brasil e a empresa Rosetta Stone, líder mundial em ensino de idomas pela web. A iniciativa faz parte do Plano de Ação Conjunta Brasil-EUA para Promoção da Igualdade Racial e Étnica, um acordo diplomático assinado em 2008 pelo dois países.

O quê? Curso de Inglês online para organizações que trabalham com o tema da igualdade racial

Quando? Inscrições até o dia 01 de ourubro de 2011
*Baixe aqui a ficha de inscrição - Clique aqui e baixe a ficha de inscrição
** Não esquecer de enviar carta do dirirgente da organização para o email japerbolsa@gmail.com, explicando o motivo da organização querer participar do curso.
*** Será admitida apenas uma pessoa por cada organização

http://www.japer.org/2011/03/lancamento-de-cursos-de-ingles-e-de-portugues-gratuitos/?lang=en

Mulheres brasileiras pedirão na ONU maior combate ao racismo na América Latina .

Por Luciana Lima - Repórter da Agência Brasil

Brasília - A necessidade de uma atenção maior ao problema da mulher negra na América Latina será levantada por representantes da organização não governamental (ONG) Geledés - Instituto da Mulher Negra, que participam hoje (22), em Nova York, da reunião de alto nível sobre os dez anos da Conferência de Durban. A reunião faz parte dos debates da 66ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Nilza Iraci, uma das representantes da ONG, foi a escolhida para representar as mulheres brasileiras no encontro. Em entrevista à Agência Brasil, ela disse que aproveitará o tempo para lembrar que as mulheres negras estão na base da pirâmide social, não só no Brasil, mas nos demais países da América Latina e do Caribe. Segundo ela, racismo e sexismo andam juntos na região e precisam ser enfrentados pelos governos.
"Recismo e sexismo andam juntos e sem essa conciência não se resolve a questão", disse Nilza. Para ela, é preciso lembrar que no caso da mulher negra, na região, há uma dupla vitimização. "Basta olhar a base da pirâmide social no Brasil. São as mulheres negras que recebem os menores salários, que não têm acesso aos serviços de saúde de qualidade. Há um conjunto de situações que afetam, especialmente, a vida das mulheres negras", destacou.
Nilza Iraci terá cerca de três minutos para falar. Também está previsto na reunião um discurso da ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).
Para as mulheres, o que se espera do discurso da ministra é a garantia de que o Brasil continuará enfrentando essa questão com prioridade, com o fortalecimento da Seppir e da Secretaria de Políticas para as Mulheres, comandada pela ministra Iriny Lopes. "Essas secretarias são referência e devem servir de exemplo para os demais países da América Latina e do Caribe.
No discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, feito ontem (21), a presidenta Dilma Rousseff citou a questão racial e de gênero, de forma geral. Para a representante da ONG Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) Guacira Oliveira, é esperada na fala de Luiza Bairros a reafirmação do compromisso de continuidade e incremento das políticas voltadas para esse público.
Outro ponto polêmico, em que se espera uma política mais eficaz, é a questão da violência. Os assassinatos de negros ainda são muito maiores. "No Brasil, o problema da violência é permanente e muito grave", enfatizou Guacira, que está em Nova York para a reunião.
Ela defendeu também maior compromisso da ONU na resolução de conflitos étnicos. "Os recursos das agências para a questão da igualdade ainda são ínfimos. Existem muitas guerras étnicas, mascaradas de guerras religiosas, que precisam ser resolvidas", disse.
A Conferência de Durban, em 2001, tratou de todas as formas de discriminação, racismo e xenofobia. O Brasil desempenhou papel de protagonista no encontro e, depois, na implementação de políticas raciais. A reunião de hoje tem o objetivo de homenagear os dez anos da conferência e, ao mesmo tempo, avaliar os esforços feitos pelos países desde então e os avanços obtidos.

Edição: Graça Adjuto
Fonte:Universidade Livre Feminista

4 milhões de evangélicos sem vinculos com igrejas

Quatro milhões de evangélicos sem vínculos com igrejas

O número de evangélicos que não mantêm vínculo com nenhuma igreja cresceu segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares, do IBGE, eles passaram de 4% do total de evangélicos em 2003 para 14% em 2009, um salto de 4 milhões de pessoas.

Os dados do IBGE também confirmam tendências registradas na década passada, como a queda da proporção de católicos e protestantes históricos e alta dos sem religião e neopentecostais.

No caso dos sem religião, eles foram de 5,1% da população para 6,7%. Embora a categoria seja em geral identificada com ateus e agnósticos, pode incluir quem migra de uma fé para outra ou criou seu próprio "blend" de crenças - o que reforça a tese da desinstitucionalização.

O "medo" imposto a quem não frequenta igrejas:
Ainda tenho dúvidas sobre se dá certo isso...claro, servir a Deus vai muito além de igrejas, mas o "medo" imposto a quem não frequenta igrejas é angustiante. Acaba que nem dá pra saber se estamos seguindo o caminho certo. Mas eu gostaria bastante de poder desfrutar de servir a Deus sem estar vinculada a uma instituição. Amo ao meu Senhor e ir ou não na igreja não diminui esse amor. Comentário de uma leitora da Folha de São Paulo.
 
Fonte: Afrokut

15 milhões de negros evangélicos no Brasil


São 15 milhões de evangélicos negros no Brasil, quantos negros e negras  dentro dessas igrejas tem negritude? Ao longo dos anos a didática de muitas igrejas tem reforçado o branqueamento desses negros e negras.

Por outro lado  para resgatar a negritude e refletir essa questão dentro do seguimento evangélico brasileiro surgiu, no início dos anos 80, o Movimento Negro Evangélico (MNE) com a finalidade de trabalhar a questão racial negra dentro de uma perspectiva cristã, buscando uma identidade negra no protestantismo evangélico. 

Mesmo sendo uma das forças mais recente de atuação no Brasil na questão racial e negritude a luta dos negros e negras no cenário protestante não é nova, ele se inicia em 1841 quando um mover do espírito fez um negro letrado, Agostinho José Pereira  começar a pregar nas ruas de Recife a liberdade dos negros e negras nos termos bíblicos e como libertação divina, nascendo assim à primeira Igreja Protestante Brasileira.

O movimento começou com um mover do espírito na vida do Agostinho, o Lutero Negro e seu mais de 300 seguidores, esse mover, continua hoje, com milhares de homens e mulheres multicores, consolidando o Movimento Negro Evangélico  (MNE) e mudando a cara da Igreja Protestante Brasileira, do movimento negro e toda a nossa sociedade.

Fonte:Afrokut

Angolana vence o Miss Universo 2011

O Brasil foi palco da celebração da diversidade na noite dessa segunda-feira (12). O concurso Miss Universo 2011 elegeu a angolana Leila Lopes como a mais bela  mulher do mundo. A jovem de 25 anos alcançou o primeiro lugar na disputada competição, ficando o segundo e terceiro lugares para as candidatas da Brasil e Ucrânia, respectivamente. A vitória foi bastante comemorada nas redes sociais, rendendo a segunda posição dos assuntos mais comentados do Twitter.

A angolana conquistou simpatia e torcida até mesmo dos brasileiros. Em uma das perguntas, a modelo foi questionada sobre o que mudaria no seu corpo e mostrou ter compromisso social ao reforçar a importância do respeito ao próximo. “Não mudaria em nada. Me considero uma menina bonita por dentro, tenho os meus princípios, os meus valores. Eu sinto que fui bem educada e quero ser assim a vida toda. E agora eu aproveito para deixar um conselho aos presentes: respeitem os outros". Leila Lopes esteve no programa do Jô Soares  no mês de março deste ano.

A vitória da carismática Leila Lopes foi ainda mais comemorada pela comunidade negra brasileira, sobretudo pelo fato dos jornais terem noticiado na semana passada uma série de ataques racistas por grupos neonazistas brasileiros às candidatas negras do concurso. Em um dos blogs, segundo o site G1, os jovens postaram a seguinte declaração "Como alguém consegue achar uma preta bonita?" 

Foto: Revista Quem 

Leila Lopes, apesar de ter sido a primeira Miss Universo de Angola, não foi a primeira negra a vencer o concurso. Janelle Commissiong, de Trinidade e Tobago (1977) e Wendy Fitzwilliam (1998) também de Trinidade eram negras, além da nigeriana Agbani Darego (2001), esta última, a primeira africana da história. 

Natural da província de Benguela, com 1,79m de altura, Leila Lopes, ganhou do concurso um ano de despesas pagas, um curso na New York Academy, além de viagens pelo mundo fornecidas pelos patrocinadores e vai fazer trabalhos sociais com ONGs em países em desenvolvimento.


Por Paulo Rogério Nunes e Keila Costa

Via Correio Nago

http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/angolana-torna-se-miss-universo-2011?xg_source=msg_mes_network

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Desabafo de uma jovem mulher negra

Nesta semana em que comemoramos o dia da mulher negra latino-americana e caribenha,me deparei com reflexões sobre a minha vida.
Cresci sonhando em ser paquita da Xuxa e parecida com a Barbie, passei toda minha infância e adolescência querendo ser branca porque não me via nas novelas, nas propagandas, nas revistas, nos espaços da mídia impressa e áudio visual.
Queria alisar meu cabelo porque cabelo “bom” era cabelo liso.
Dietas?Intermináveis até contrair uma anemia profunda, mas não desisti. Não aceitava que meu corpo não poderia ser como das modelos européias. Passei por inúmeros transtornos alimentares, ia 3x por dia para a academia, mas ainda achava que poderia perder mais um pouco.
Ser mulher negra no Brasil é muito difícil.
O Brasil foi colonizado por quase 400 anos e por cerca de 300 anos escravizou africanos e africanas. Os homens eram utilizados para o trabalho na lavoura, na plantação. Já as mulheres algumas trabalhavam na lavoura, outras como “fabricas” de fazer novos escravos, eram amas de leite dos filhos dos senhores da fazenda, trabalhavam no serviço doméstico, mas principalmente para satisfazer os desejos sexuais dos senhores e dos filhos dos senhores.
Para mim, sempre foi difícil entender que meu pai branco me amava, mas a família dele me tratava diferente pela cor da minha pele.
As crianças e meninas negras “aprendem” cedo qual é o “seu lugar” na sociedade quando assistem as novelas,os homens negros podem ser motoristas,seguranças ou políticos corruptos e as mulheres,domésticas.
Sempre fui muito ligada a política,a esquerda e entrei no movimento social,no movimento estudantil secundarista ajudando na criação do grêmio da minha escola e participando ativamente da “Revolta do Buzu”.
Entrei na Universidade e inevitavelmente no movimento estudantil universitário, então comecei a perceber que não dava para dissociar a luta no movimento social com a condição de ser mulher negra. E por muitas vezes fui desrespeitada como liderança por ser mulher negra, mas o pior foi ver que a falta de respeito partiu de um homem negro.
Me tornei evangélica.
Imaginem uma mulher, negra, feminista na igreja?!
O maior desafio foi e ainda é com as mulheres evangélicas que entendem nem aceitam que eu discuta e participe da política, acham que devo aprender a cozinhar para casar e quando tiver filhos e filhas devo parar de trabalhar para me dedicar exclusivamente a tarefa de ser mãe e esposa.
Depois de quase 300 anos de escravidão, querem me acorrentar de novo?Jesus me chamou para ser livre, então comecei a falar a verdade sobre Jesus e as mulheres na igreja e por isso fui obrigada a sair de uma igreja por discordar da “doutrina” aplicada.
Muitas são as dificuldades, sei que o sistema racista e machista em que vivemos não queria que eu chegasse até aqui, não queria que me orgulhasse de ser mulher negra, não queria que eu conhecesse a minha história. A igreja não queria que soubesse que Jesus é negro, mas não vou desistir, nem posso, a minha tarefa é mudar a realidade da igreja combatendo o machismo e o racismo, é lutar por uma sociedade igual.
Aprendi com uma mulher negra que nem sabe, mas é feminista, que não devo desistir dos meus sonhos (Minha mãe).
Tarefa árdua?
Mas está só no começo...

Laina Crisóstomo

domingo, 13 de março de 2011

O Cristianismo é Africano

A história do cristianismo na África, provavelmente começou durante o ministério terrestre de  Jesus  Cristo,  dois  mil  anos  atrás.    O Novo  Testamento  da  Bíblia  menciona  vários eventos  em  que  os  africanos  foram  testemunhas  da  vida  de  Cristo  e  do  ministério  dos apóstolos.    É  possível  que  a  história  do  cristianismo  em  África  começou  quando  estes africanos compartilharam o que testemunharam com outros africanos.
O  Evangelho  de Lucas  relata  que um  Cireneu foi obrigado  a  carregar  a  cruz  de  Jesus, antes da crucificação.  Cirene foi localizado no Norte de África.  O livro de Atos registra  que, no dia de Pentecostes, os cireneus e egípcios estavam entre a multidão, e ouviu os apóstolos  proclamar  o  Evangelho  em  suas  línguas  nativas.    Atos  registra  também  a conversão de um eunuco etíope influente para o cristianismo.  Finalmente, o livro de Atos registra  que, foi  na  Antioquia  da  Síria  (os  Sírios  eram  negros),  que  Lúcio  e  Simeão ordenaram  e  comissionaram  o  apóstolo  Paulo  para  o  ministério  do  evangelho  (Atos 13:2,3). O apóstolo Paulo, em um caso de erro de identidade, foi classificado de egípcio (Atos 21:38). Se Paulo fosse branco não teria sido confundido com um egípcio, negro. As raízes   de   Paulo   podem   ser   traçadas   à   tribo   de   Benjamim   (Filipenses   3:5).   A ancestralidade de Benjamim a Quis (Ester 2:5) Sendo um descendente de um benjamita implica em que ele era da posteridade do povo negro.

Os  africanos  do  norte  foram  os  primeiros  a  receber  e  abraçar  o  Evangelho  de  Jesus Cristo.    Muitos  líderes  importantes  da  fé  Africana  surgiram  a  partir  da  igreja  primitiva. Embora  o  Cristianismo  começou  na  África  do  Norte  vários  séculos  antes  da  sua introdução no Egito, a igreja na África do Norte não cresceu tão rapidamente, porque a igreja  norte-Africano  usou  a  língua  latina  em  seus  serviços  e  literatura,  e  não  na linguagem do povo.

Um  influxo  de  muçulmanos  no  continente africano,  durante  a  Idade  Média,  resultou  em um  aumento  exponencial  na  conversão  ao    islamismo,  o  que  obrigou  muitos  cristãos Africanos  a  fugir  para  a  Europa.  Só  depois  o  cristianismo  começa  a  crescer  em  África através do  trabalho missionário pela Igreja Católica e Igrejas Protestantes.

O  cristianismo foi  dominante  no  Norte  de África  antes da  chegada  dos muçulmanos  no século VII, mas isso não foi apenas por causa do sucesso dos movimentos missionários. Africanos  aceitaram  o  cristianismo  como  sua  religião  primária,  quando  a  primeira  igreja atingiu  o  Norte  de  África.  Hoje  o  centro  geográfico  do  cristianismo  se  deslocou  do hemisfério norte para o hemisfério sul. O centro de gravidade da fé cristã, também mudou a  partir do  Oeste  para  as  suas  raízes  no  Oriente e  os  africanos  estão  desempenhando papéis cada vez mais importante em trazer esta mudança, e em tornar o cristianismo uma das religiões tradicionais dos povos.

O Cristianismo é tão Africano como é de origem asiática, e não tem nenhum sentido que seja reconhecido com o título, "A religião ocidental”. A influência Africana na origem do Cristianismo ao longo do Nilo são pontos muito importantes que vamos conhecer no Curso Cristianismo de Matriz Africana.

Por Hernani Francisco da Silva

30 Motivos para a Segregação das Raças na Biblia Dake

30 Motivos para a Segregação das Raças"

por Finis Dake

E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; (Atos 17:26 KJV)

1. Deus quer que todas as raças sejam como Ele as fez. Qualquer violação do propósito original de Deus demonstra insubordinação a Ele. (At 17.26, Rm 9.19-24);

2. Deus fez tudo para se reproduzir “segundo sua própria espécie” (Gn 1.11-12, 21-25, 6.20, 7.14). Espécie compreende tipo e cor ou Ele os teria mantido todos iguais, desde o princípio;

3. Deus originalmente determinou os limites das habitações das nações (At 17.26; Gn 10.5, 32; 11.8; Dt 32.8);

4. Miscigenação implica na mistura de raças, especialmente as raças preta e branca, ou aqueles de tipo ou cor proeminente. A Bíblia não apenas se opõe a isto como vai ainda mais longe. É contra o casamento entre os diferentes ramos do mesmo tronco, como os judeus que se casaram com outros descendentes de Abraão (Ed 9-10; Nm 9-13; Jr 50.37, Ez 30.5);

5. Abraão proibiu Eliezer de tomar uma esposa para Isaque entre os cananeus (Gn 24.1-4) Deus ficou tão satisfeito com isto que Ele o dirigiu a quem devia buscar (Gn 24.7, 12-27);

6. Isaque proibiu a Jacó de tomar mulher entre os cananeus (Gn 27.46-28.7);

7. Abraão enviou todos os seus filhos das concubinas, e até mesmo de sua segunda esposa, para longe de Isaque para que seus descendentes não se misturassem (Gn 25.1-6);

8. Esaú, desobedecendo a essa lei trouxe a ruptura final entre ele e seu pai após uma vida toda ele (Gn 25.28; 26.34-35, 27.46; 28.8-9);

9. Os dois ramos de Isaque permaneceram segregados para sempre (Gn 30; 46.8-26);

10. Ismael e os descendentes de Isaque permaneceram segregados para sempre (Gn 25.12-23; 1 Cr 1.29);

11. Os filhos de Jacó destruíram uma cidade inteira para manter a segregação (Gn 34);

12. Deus proibiu o casamento entre Israel e todas as outras nações (Êx 34.12-16; Dt 7.5-6);

13. Josué proibiu a mesma coisa sob pena de morte (Js 22.12-13);

14. Deus amaldiçoou os anjos por terem deixado seu “primeiro estado” e “sua própria habitação“ para se casarem com as filhas dos homens (Gn 6.1-4; 2 Pe 2.4; Jd 6-7);

15. A miscigenação fez com que Israel fosse amaldiçoado (Jz 3.6-7; Nm 25.1-8);

16. Este foi o pecado de Salomão (I Rs 12);

17. Este foi o pecado dos judeus voltando da Babilônia (Ed 9.1-10.2,10-18,44; 13.1-30);

18. Deus ordenou a Israel que vivesse segregado (Lv 20.24, Nm 23.9, 1 Rs 8.53);

19. Os judeus são reconhecidos como um povo separado em todas as épocas por causa da escolha e do comando de Deus. (Mt 10.6, Jo 1:11). Direitos Iguais no evangelho não nos dão o direito de quebrar esta lei eterna;

20. A segregação entre judeus e todas as outras nações permanecerá por toda a eternidade (Is 2.2-4; Ez 37; 47.13-48,55; Zc 14.16-21, Mt 19.28, Lc 1.32-33; Ap 7.1-8; 14.1-5);

21. Todas as nações continuarão segregadas umas das outras em suas próprias partes da Terra para sempre (At 17.26; Gn 10.5,32; 11.8-9; Dt 32.8; Dn 7.13-14; Zc 14; Ap 11.15, 21.24);

22. Certas pessoas em Israel não poderiam sequer adorar junto com outras pessoas (Dt 23.1-5; Ed 10.8; Nm 9.2 10.28; 13.3);

23. Mesmo no céu certos grupos não poderão adorar junto a outros (Ap 7.7-17; 14.1-5; 15.2-5);

24. A Segregação era tão severa no Antigo Testamento que um boi e um burro não poderiam trabalhar em conjunto (Dt 22.10);

25. A miscigenação causou desunião entre o povo de Deus (Nm 12);

26. Animais foram proibidos de se reproduzir com outras espécies (Lv19:19);

27. Semear sementes misturadas no mesmo campo era ilegal (Levítico 19:19);

28. Sementes diferentes foram proibidas de serem plantadas nas vinhas (Dt 22.9);

29. Vestir roupas de tecidos mistos foi proibido (Dt 22.11; Lv 19.19);

30. Cristãos e algumas outras pessoas devem ser segregados como as raças (Mt 18.15-17; 1 Co 5.9-13; 6.15; 2 Co 6.14-15, Ef 5.11, 2 Ts 3.6-16; 1 Tm 6.5, 2 Tm 3.5).”