sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Pastor que fazia mulheres que não poderiam ter filhos serem mães, na verdade traficava bebês do Quênia
Publicado por Renato
Cavallera (perfil no G+
Social) em 27 de setembro de 2011
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O queniano Gilbert Deya é acusado de dizer a mulheres estéreis ou na menopausa que frequentavam sua igreja em Peckham, no sul de Londres, que elas seriam mães de “bebês milagrosos”.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Mas os bebês eram aparentemente “entregues” por clínicas clandestinas de Nairóbi, no Quênia.
O parlamentar britânico David Lammy disse ter conversado com um casal que passou pela experiência.
“O casal foi à África, voltou (à Grã-Bretanha) com uma criança que, segundo descobriram as autoridades por exames de DNA, não era deles”, contou Lammy.
“O que veio à tona foi claramente um caso de tráfico de menores, que não envolveu apenas eleitores (britânicos), mas diversas mulheres que iam para o Quênia e voltavam achando que estavam trazendo um filho delas, mas que claramente não eram.”
O governo queniano alega que Deya roubou cinco crianças entre 1999 e 2004.
Deya nega as acusações. Na ocasião, quando questionado como explicava o nascimento de crianças com DNA diferente dos supostos pais, ele declarou que “os bebês milagrosos que estão acontecendo em nossa igreja vão além de nossa imaginação”.
“Não é algo que eu possa explicar, porque é uma coisa de Deus, e coisas de Deus não podem ser explicadas por um ser humano”, afirmou.
Em 2007, a então secretária britânica do Interior, Jacqui Smith, decidiu pela extradição de Deya ao Quênia.
Desde então, o pastor vem travando batalhas legais para tentar permanecer na Grã-Bretanha. Mas, nesta quarta-feira, o governo britânico confirmou que a atual secretária do Interior, Theresa May, validou formalmente a extradição.
Em comunicado, a Secretaria de Interior disse que Deya “esgotou todas as possibilidades de recurso contra a extradição”.
A mulher dele, Mary, está detida no Quênia, também sob acusações de sequestro.
Fonte: BBC Brasil
Acesso em:<http://noticias.gospelmais.com.br/pastor-traficava-bebes-quenia-poderiam-filhos-25641.html>
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O queniano Gilbert Deya é acusado de dizer a mulheres estéreis ou na menopausa que frequentavam sua igreja em Peckham, no sul de Londres, que elas seriam mães de “bebês milagrosos”.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Mas os bebês eram aparentemente “entregues” por clínicas clandestinas de Nairóbi, no Quênia.
O parlamentar britânico David Lammy disse ter conversado com um casal que passou pela experiência.
“O casal foi à África, voltou (à Grã-Bretanha) com uma criança que, segundo descobriram as autoridades por exames de DNA, não era deles”, contou Lammy.
“O que veio à tona foi claramente um caso de tráfico de menores, que não envolveu apenas eleitores (britânicos), mas diversas mulheres que iam para o Quênia e voltavam achando que estavam trazendo um filho delas, mas que claramente não eram.”
O governo queniano alega que Deya roubou cinco crianças entre 1999 e 2004.
‘Coisa de Deus’
O caso se tornou público com um programa investigativo de 2004 feito pela rádio BBC 4.Deya nega as acusações. Na ocasião, quando questionado como explicava o nascimento de crianças com DNA diferente dos supostos pais, ele declarou que “os bebês milagrosos que estão acontecendo em nossa igreja vão além de nossa imaginação”.
“Não é algo que eu possa explicar, porque é uma coisa de Deus, e coisas de Deus não podem ser explicadas por um ser humano”, afirmou.
Em 2007, a então secretária britânica do Interior, Jacqui Smith, decidiu pela extradição de Deya ao Quênia.
Desde então, o pastor vem travando batalhas legais para tentar permanecer na Grã-Bretanha. Mas, nesta quarta-feira, o governo britânico confirmou que a atual secretária do Interior, Theresa May, validou formalmente a extradição.
Em comunicado, a Secretaria de Interior disse que Deya “esgotou todas as possibilidades de recurso contra a extradição”.
A mulher dele, Mary, está detida no Quênia, também sob acusações de sequestro.
Fonte: BBC Brasil
Acesso em:<http://noticias.gospelmais.com.br/pastor-traficava-bebes-quenia-poderiam-filhos-25641.html>
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Negr@s na Bíblia
A História dos negros na Bíblia
Veja, baixo, um pouco da história de glória dos negros nas Escrituras Sagradas:
O NEGRO NA BÍBLIA (Claudionor Corrêa de Andrade)
"A Bíblia tem a cor de todas as culturas; é contemporânea de todas as eras. Ela é um livro apaixonadamente humano e comprovadamente divino."
Até a construção do Canal de Suez, não se fazia distinção entre as terras bíblicas. O cenário da atuação divina ia do Nilo ao Eufrates. Para o faraó, a península do Sinai ainda era Egito, e o Egito nunca deixou de ser África. Deste continente, também fazia parte Israel. Aos olhos de Mizraim, os hebreus eram uma nação mais africana que semita.
Esta visão haveria de perdurar até 1859, quando o engenheiro francês Ferdinand de Lesseps pôs-se a construir o Canal de Suez. A partir daí, foi a África separada não somente geográfica, mas sobretudo histórica, cultural e antropolo-gicamente do que hoje chamamos Oriente Médio. De repente, aquela milenária extensão da África passa a figurar nos mapas como se fora Ásia.
Conseqüentemente, muitos cristãos deixaram de atentar para um fato importantíssimo: Israel é uma nação tão africana quanto semita, e a mensagem que legou ao mundo teve, como prelúdio, o continente negro.
Se tais nuanças não são percebidas pelos leitores da Bíblia, atentemos à explícita participação do negro na História Sagrada.
A fim de que a nossa visão se torne mais clara, é mister que comecemos por derrubar alguns mitos tidos como dogmas.
1. Mitos dogmáticos ou dogmas mitológicos?
Já disseram que a cor negra é o sinal que o Senhor colocara em Caim por haver este matado a Abel, seu irmão (Gn 4.15). Outros, interpretando de maneira equivocada a profecia enunciada por Noé aos seus filhos, alimentam a hipótese de que o negro surgiu por causa da maldição imposta pelo patriarca sobre a irreverência de Cam (Gn 9.25).
Erudição alguma é necessária para se constatar a incongruência de tais mitos. Uma leitura atenta e descompromissada do Livro Santo há de mostrar que semelhantes teses não resistem a um exame mais atento. Teológica e historicamente, são falhas, dúbias, perniciosas.
Da História sagrada, infere-se ter sido toda a descendência de Caim destruída pelo Dilúvio. Além disso, a marca que pôs o Senhor no homicida não foi a cor, e, sim, um ideograma, denunciando-lhe o crime. Quanto ao caçula de Noé, o texto do Gênesis não comporta dúvidas: apenas um ramo dos camitas foi amaldiçoado: os cananeus. E a maldição cumpriu-se quando os hebreus tomaram-lhes as terras no século 15 aC.
Os outros filhos de Cam são mencionados na Bíblia como nações fortes, poderosas e aguerridas. Haja vista o Egito, a Etiópia, a Líbia e as cidades de Tiro e Sidom.
De acordo com a concepção hebraico-cristã, não há nenhuma maldição em ser negro nem bênção alguma em ser branco. A bem- aventurança reside em se guardar os mandamentos de Deus, praticar a justiça e observar a beneficência:
"... Deus não faz acepção de pessoas; Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e obra o que é justo.", At 10.34-35.
2. A África no índice Bíblico das Nações
Conhecido como o índice das Nações, o capítulo 10 do primeiro livro da Bíblia faz referências a pelo menos três grandes nações africanas: Cuxe, Mizraim e Pute (Gn 10.6). Ou seja: Etiópia, Egito e Líbia.
Apesar das muitas tribulações de sua história, estes povos vingaram: no passado, império; no presente, o vivo testemunho do vigor das civilizações negras.
Durante toda a História Sagrada, o Egito sempre foi temido como potência mundial. À Etiópia era uma nação tão aguerrida e expansionista que, no tempo dos reis de Judá, invadiu a Terra Santa com um exército de um milhão de homens (2Cr 14.9). Quanto à Líbia, era vista pela Assíria como um contrapeso às ambições babilônicas (Na 3.9).
Se coletivamente os africanos foram marcantes, individualmente destacam-se no texto bíblico.
3. A mulher negra de Moisés
No capítulo 12 de Números, lemos:
"E falaram Miriã e Aarão contra Moisés, por causa da mulher cuxita, que tomara: porquanto tinha tomado a mulher cusita", Nm 12.1.
Não fora o contexto deste triste e lamentável episódio, seríamos levados a pensar que a profetisa e o sumo sacerdote hebreus eram tão racistas quanto os criadores do apartheid. Todavia, mostra-nos o desenrolar da história que a má vontade de ambos não tinha como motivação o fato de Moisés haver tomado uma negra por mulher. O que eles não toleravam eram os privilégios que o grande líder desfrutava junto a Deus. Como não achassem nenhuma falha no legislador, houveram por bem censurar-lhe a união inter-racial que, diga-se de passagem, não era algo incomum entre os israelitas. Afinal, não se unira Abraão com uma egípcia e com uma egípcia não se casara José?
4. Eu sou negra e aprazível
Como você imagina a Sulamita dos Cantares? Uma nórdica encontradiça nas pinturas sacras da Renascença italiana? E se você descobrisse que o maior poema de amor de todos os tempos foi dedicado a uma negra? Ficaria escandalizado? As filhas de Jerusalém indignaram-se quando Salomão elegeu a formosa pastora de Quedar como a predileta de seu coração.
Diante de tão descabida acepção, Sulamita protesta:
"Eu sou morena, mas agradável, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão." (Ct 1.5)
Se o texto em português deixa alguma dúvida quanto à cor da formosíssima jovem, o texto inglês, apesar da infelicidade da partícula adversativa, é concludente: I am black but comely.
Esta tradução parece estar mais de acordo com o original hebraico.
5. O negro que ajudou a Jeremias
Jeremias profetizou no momento mais crucial e ingente do Israel do Antigo Testamento. Em breve, seriam os judeus entregues aos babilônios; perderiam em breve a soberania e em breve ficariam sem os mais caros símbolos nacionais e religiosos. É neste momento que aparece o profeta com uma mensagem impopular e nada patriótica: apregoa a submissão ao opressor e condena qualquer esboço de resistência.
Por causa de sua atitude, foi Jeremias lançado no calabouço de Malquias (Jr 38.6). E só não morreu porque um etíope chamado Ebede-Meleque intercedeu por ele junto ao rei Zedequias. Por sua corajosa postura, o negro Ebede é honrado até hoje.
6. Os negros no Novo Testamento
Muitos africanos ainda vêem a Igreja como típica empresa européia. Ainda se assustam com os pioneiros brancos e barbudos que, desde David Livingstone, cortam a negritude daquelas terras levando a mensagem do Cristo. Em sua origem, porém, a Igreja era tão multirracial quanto hoje.
No Dia de Pentecostes encontravam-se em Jerusalém, além dos gregos, romanos e asiáticos, várias nações negras: Egito, Líbia e Cirene. E, nestes países, o Evangelho floresceu de maneira surpreendente. Haja vista a Igreja de Alexandria. Dela sairiam os teólogos Orígenes, Clemente e Atanásio.
Lembremo-nos também do ministro da Fazenda da Etiópia que se converteu quando retornava ao seu país (At 8.26-38). Acredita-se ter sido com este eunuco que teve início a Igreja Copta.
7. Uma visão universal e transcultural da Bíblia
Durante vários séculos, a Bíblia foi vista como um livro exclusivamente branco e interpretado colonialisticamente pelas nações européias. Deste triste contexto, excetuamos os missionários que sempre tiveram uma visão universal e trans-cultural das Sagradas Escrituras.
Jamais nos esqueçamos de que a Bíblia começou a ser escrita na África. Não é um livro branco, como pensamos; ou exclusivamente negro.
A Bíblia tem a cor de todas as culturas; é contemporânea de todas as eras. Ela é um livro apaixonadamente humano e comprovadamente divino.
por Claudionor Corrêa de Andrade
Fonte: http://servoporemlivre.blogspot.com
A religião mais negra do Brasil
A religião mais negra do Brasil
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sábado, 24 de setembro de 2011
Edital de nova chamada para bolsas de lingua inglesa
Está aberta uma nova chamada para represenantes de organizações sociais que queiram aprender o idioma Inglês. O primeiro edital, lançado no mês de agosto dese ano, selecionou 110 organizações que receberão um curso completo de inglês online (ver lista abaixo). A Bolsa Japer, destinada à organizações que desenvolvem projetos no campo da igualdade racial e étnica, habilita um represente de cada organização para aprender o idioma inglês por meio de um sistema virtual multimídia.
Para a segunda etapa da seleção, que se encerra em 01 de outubro, as entidades ou movimentos, devem seguir os mesmos procedimentos do primeiro edital ao preencher uma ficha de inscrição disponível aqui e enviar uma carta de recomendação do (a) gestor (a) para o e-mail japerbolsa@gmail.com. As entidades que não foram contempadas na primeira fase podem enviar novamente uma proposta com a documentação completa.
A organização candidata não precisa estar formalizada legalmente para participar da seleção, desde que comprove atuar, de fato, com o tema da equidade racial e envie a documentação completa até a data limite. O prazo de inscrição encerra-se no dia 01 de outubro de 2011.
No Brasil o campo da igualdade racial é um dos setores que menos recebe investimento e participa de iniciativas de cooperação internacional. O objetivo do edital é habilitar organizações que atuam no combate à discriminação racial à internacionalizarem seus projetos, ampliando possibilidades e financiamento e intercâmbios.
A Bolsa Japer de ensino de ingles é uma promoção dos pontos focais da sociedade civil do Plano Japer com apoio da Embaixada dos EUA no Brasil e a empresa Rosetta Stone, líder mundial em ensino de idomas pela web. A iniciativa faz parte do Plano de Ação Conjunta Brasil-EUA para Promoção da Igualdade Racial e Étnica, um acordo diplomático assinado em 2008 pelo dois países.
O quê? Curso de Inglês online para organizações que trabalham com o tema da igualdade racial
Quando? Inscrições até o dia 01 de ourubro de 2011
*Baixe aqui a ficha de inscrição - Clique aqui e baixe a ficha de inscrição
** Não esquecer de enviar carta do dirirgente da organização para o email japerbolsa@gmail.com, explicando o motivo da organização querer participar do curso.
*** Será admitida apenas uma pessoa por cada organização
http://www.japer.org/2011/03/lancamento-de-cursos-de-ingles-e-de-portugues-gratuitos/?lang=en
Para a segunda etapa da seleção, que se encerra em 01 de outubro, as entidades ou movimentos, devem seguir os mesmos procedimentos do primeiro edital ao preencher uma ficha de inscrição disponível aqui e enviar uma carta de recomendação do (a) gestor (a) para o e-mail japerbolsa@gmail.com. As entidades que não foram contempadas na primeira fase podem enviar novamente uma proposta com a documentação completa.
A organização candidata não precisa estar formalizada legalmente para participar da seleção, desde que comprove atuar, de fato, com o tema da equidade racial e envie a documentação completa até a data limite. O prazo de inscrição encerra-se no dia 01 de outubro de 2011.
No Brasil o campo da igualdade racial é um dos setores que menos recebe investimento e participa de iniciativas de cooperação internacional. O objetivo do edital é habilitar organizações que atuam no combate à discriminação racial à internacionalizarem seus projetos, ampliando possibilidades e financiamento e intercâmbios.
A Bolsa Japer de ensino de ingles é uma promoção dos pontos focais da sociedade civil do Plano Japer com apoio da Embaixada dos EUA no Brasil e a empresa Rosetta Stone, líder mundial em ensino de idomas pela web. A iniciativa faz parte do Plano de Ação Conjunta Brasil-EUA para Promoção da Igualdade Racial e Étnica, um acordo diplomático assinado em 2008 pelo dois países.
O quê? Curso de Inglês online para organizações que trabalham com o tema da igualdade racial
Quando? Inscrições até o dia 01 de ourubro de 2011
*Baixe aqui a ficha de inscrição - Clique aqui e baixe a ficha de inscrição
** Não esquecer de enviar carta do dirirgente da organização para o email japerbolsa@gmail.com, explicando o motivo da organização querer participar do curso.
*** Será admitida apenas uma pessoa por cada organização
http://www.japer.org/2011/03/lancamento-de-cursos-de-ingles-e-de-portugues-gratuitos/?lang=en
Mulheres brasileiras pedirão na ONU maior combate ao racismo na América Latina .
Por Luciana Lima - Repórter da Agência Brasil
Brasília - A necessidade de uma atenção maior ao problema da mulher negra na América Latina será levantada por representantes da organização não governamental (ONG) Geledés - Instituto da Mulher Negra, que participam hoje (22), em Nova York, da reunião de alto nível sobre os dez anos da Conferência de Durban. A reunião faz parte dos debates da 66ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Nilza Iraci, uma das representantes da ONG, foi a escolhida para representar as mulheres brasileiras no encontro. Em entrevista à Agência Brasil, ela disse que aproveitará o tempo para lembrar que as mulheres negras estão na base da pirâmide social, não só no Brasil, mas nos demais países da América Latina e do Caribe. Segundo ela, racismo e sexismo andam juntos na região e precisam ser enfrentados pelos governos.
"Recismo e sexismo andam juntos e sem essa conciência não se resolve a questão", disse Nilza. Para ela, é preciso lembrar que no caso da mulher negra, na região, há uma dupla vitimização. "Basta olhar a base da pirâmide social no Brasil. São as mulheres negras que recebem os menores salários, que não têm acesso aos serviços de saúde de qualidade. Há um conjunto de situações que afetam, especialmente, a vida das mulheres negras", destacou.
Nilza Iraci terá cerca de três minutos para falar. Também está previsto na reunião um discurso da ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).
Para as mulheres, o que se espera do discurso da ministra é a garantia de que o Brasil continuará enfrentando essa questão com prioridade, com o fortalecimento da Seppir e da Secretaria de Políticas para as Mulheres, comandada pela ministra Iriny Lopes. "Essas secretarias são referência e devem servir de exemplo para os demais países da América Latina e do Caribe.
No discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, feito ontem (21), a presidenta Dilma Rousseff citou a questão racial e de gênero, de forma geral. Para a representante da ONG Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) Guacira Oliveira, é esperada na fala de Luiza Bairros a reafirmação do compromisso de continuidade e incremento das políticas voltadas para esse público.
Outro ponto polêmico, em que se espera uma política mais eficaz, é a questão da violência. Os assassinatos de negros ainda são muito maiores. "No Brasil, o problema da violência é permanente e muito grave", enfatizou Guacira, que está em Nova York para a reunião.
Ela defendeu também maior compromisso da ONU na resolução de conflitos étnicos. "Os recursos das agências para a questão da igualdade ainda são ínfimos. Existem muitas guerras étnicas, mascaradas de guerras religiosas, que precisam ser resolvidas", disse.
A Conferência de Durban, em 2001, tratou de todas as formas de discriminação, racismo e xenofobia. O Brasil desempenhou papel de protagonista no encontro e, depois, na implementação de políticas raciais. A reunião de hoje tem o objetivo de homenagear os dez anos da conferência e, ao mesmo tempo, avaliar os esforços feitos pelos países desde então e os avanços obtidos.
Edição: Graça Adjuto
Fonte:Universidade Livre Feminista
Brasília - A necessidade de uma atenção maior ao problema da mulher negra na América Latina será levantada por representantes da organização não governamental (ONG) Geledés - Instituto da Mulher Negra, que participam hoje (22), em Nova York, da reunião de alto nível sobre os dez anos da Conferência de Durban. A reunião faz parte dos debates da 66ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Nilza Iraci, uma das representantes da ONG, foi a escolhida para representar as mulheres brasileiras no encontro. Em entrevista à Agência Brasil, ela disse que aproveitará o tempo para lembrar que as mulheres negras estão na base da pirâmide social, não só no Brasil, mas nos demais países da América Latina e do Caribe. Segundo ela, racismo e sexismo andam juntos na região e precisam ser enfrentados pelos governos.
"Recismo e sexismo andam juntos e sem essa conciência não se resolve a questão", disse Nilza. Para ela, é preciso lembrar que no caso da mulher negra, na região, há uma dupla vitimização. "Basta olhar a base da pirâmide social no Brasil. São as mulheres negras que recebem os menores salários, que não têm acesso aos serviços de saúde de qualidade. Há um conjunto de situações que afetam, especialmente, a vida das mulheres negras", destacou.
Nilza Iraci terá cerca de três minutos para falar. Também está previsto na reunião um discurso da ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).
Para as mulheres, o que se espera do discurso da ministra é a garantia de que o Brasil continuará enfrentando essa questão com prioridade, com o fortalecimento da Seppir e da Secretaria de Políticas para as Mulheres, comandada pela ministra Iriny Lopes. "Essas secretarias são referência e devem servir de exemplo para os demais países da América Latina e do Caribe.
No discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, feito ontem (21), a presidenta Dilma Rousseff citou a questão racial e de gênero, de forma geral. Para a representante da ONG Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) Guacira Oliveira, é esperada na fala de Luiza Bairros a reafirmação do compromisso de continuidade e incremento das políticas voltadas para esse público.
Outro ponto polêmico, em que se espera uma política mais eficaz, é a questão da violência. Os assassinatos de negros ainda são muito maiores. "No Brasil, o problema da violência é permanente e muito grave", enfatizou Guacira, que está em Nova York para a reunião.
Ela defendeu também maior compromisso da ONU na resolução de conflitos étnicos. "Os recursos das agências para a questão da igualdade ainda são ínfimos. Existem muitas guerras étnicas, mascaradas de guerras religiosas, que precisam ser resolvidas", disse.
A Conferência de Durban, em 2001, tratou de todas as formas de discriminação, racismo e xenofobia. O Brasil desempenhou papel de protagonista no encontro e, depois, na implementação de políticas raciais. A reunião de hoje tem o objetivo de homenagear os dez anos da conferência e, ao mesmo tempo, avaliar os esforços feitos pelos países desde então e os avanços obtidos.
Edição: Graça Adjuto
Fonte:Universidade Livre Feminista
4 milhões de evangélicos sem vinculos com igrejas
Quatro milhões de evangélicos sem vínculos com igrejas
O número de evangélicos que não mantêm vínculo com nenhuma igreja cresceu segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares, do IBGE, eles passaram de 4% do total de evangélicos em 2003 para 14% em 2009, um salto de 4 milhões de pessoas.
Os dados do IBGE também confirmam tendências registradas na década passada, como a queda da proporção de católicos e protestantes históricos e alta dos sem religião e neopentecostais.
No caso dos sem religião, eles foram de 5,1% da população para 6,7%. Embora a categoria seja em geral identificada com ateus e agnósticos, pode incluir quem migra de uma fé para outra ou criou seu próprio "blend" de crenças - o que reforça a tese da desinstitucionalização.
O "medo" imposto a quem não frequenta igrejas:
Os dados do IBGE também confirmam tendências registradas na década passada, como a queda da proporção de católicos e protestantes históricos e alta dos sem religião e neopentecostais.
No caso dos sem religião, eles foram de 5,1% da população para 6,7%. Embora a categoria seja em geral identificada com ateus e agnósticos, pode incluir quem migra de uma fé para outra ou criou seu próprio "blend" de crenças - o que reforça a tese da desinstitucionalização.
O "medo" imposto a quem não frequenta igrejas:
Ainda tenho dúvidas sobre se dá certo isso...claro, servir a Deus vai muito além de igrejas, mas o "medo" imposto a quem não frequenta igrejas é angustiante. Acaba que nem dá pra saber se estamos seguindo o caminho certo. Mas eu gostaria bastante de poder desfrutar de servir a Deus sem estar vinculada a uma instituição. Amo ao meu Senhor e ir ou não na igreja não diminui esse amor. Comentário de uma leitora da Folha de São Paulo.
Fonte: Afrokut
15 milhões de negros evangélicos no Brasil
São 15 milhões de evangélicos negros no Brasil, quantos negros e negras dentro dessas igrejas tem negritude? Ao longo dos anos a didática de muitas igrejas tem reforçado o branqueamento desses negros e negras.
Por outro lado para resgatar a negritude e refletir essa questão dentro do seguimento evangélico brasileiro surgiu, no início dos anos 80, o Movimento Negro Evangélico (MNE) com a finalidade de trabalhar a questão racial negra dentro de uma perspectiva cristã, buscando uma identidade negra no protestantismo evangélico.
Mesmo sendo uma das forças mais recente de atuação no Brasil na questão racial e negritude a luta dos negros e negras no cenário protestante não é nova, ele se inicia em 1841 quando um mover do espírito fez um negro letrado, Agostinho José Pereira começar a pregar nas ruas de Recife a liberdade dos negros e negras nos termos bíblicos e como libertação divina, nascendo assim à primeira Igreja Protestante Brasileira.
O movimento começou com um mover do espírito na vida do Agostinho, o Lutero Negro e seu mais de 300 seguidores, esse mover, continua hoje, com milhares de homens e mulheres multicores, consolidando o Movimento Negro Evangélico (MNE) e mudando a cara da Igreja Protestante Brasileira, do movimento negro e toda a nossa sociedade.Fonte:Afrokut
Angolana vence o Miss Universo 2011
O Brasil foi palco da celebração da diversidade na noite dessa segunda-feira (12). O concurso Miss Universo 2011 elegeu a angolana Leila Lopes como a mais bela mulher do mundo. A jovem de 25 anos alcançou o primeiro lugar na disputada competição, ficando o segundo e terceiro lugares para as candidatas da Brasil e Ucrânia, respectivamente. A vitória foi bastante comemorada nas redes sociais, rendendo a segunda posição dos assuntos mais comentados do Twitter.
A angolana conquistou simpatia e torcida até mesmo dos brasileiros. Em uma das perguntas, a modelo foi questionada sobre o que mudaria no seu corpo e mostrou ter compromisso social ao reforçar a importância do respeito ao próximo. “Não mudaria em nada. Me considero uma menina bonita por dentro, tenho os meus princípios, os meus valores. Eu sinto que fui bem educada e quero ser assim a vida toda. E agora eu aproveito para deixar um conselho aos presentes: respeitem os outros". Leila Lopes esteve no programa do Jô Soares no mês de março deste ano.
A vitória da carismática Leila Lopes foi ainda mais comemorada pela comunidade negra brasileira, sobretudo pelo fato dos jornais terem noticiado na semana passada uma série de ataques racistas por grupos neonazistas brasileiros às candidatas negras do concurso. Em um dos blogs, segundo o site G1, os jovens postaram a seguinte declaração "Como alguém consegue achar uma preta bonita?"
Leila Lopes, apesar de ter sido a primeira Miss Universo de Angola, não foi a primeira negra a vencer o concurso. Janelle Commissiong, de Trinidade e Tobago (1977) e Wendy Fitzwilliam (1998) também de Trinidade eram negras, além da nigeriana Agbani Darego (2001), esta última, a primeira africana da história.
Natural da província de Benguela, com 1,79m de altura, Leila Lopes, ganhou do concurso um ano de despesas pagas, um curso na New York Academy, além de viagens pelo mundo fornecidas pelos patrocinadores e vai fazer trabalhos sociais com ONGs em países em desenvolvimento.
Por Paulo Rogério Nunes e Keila Costa
Via Correio Nago
http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/angolana-torna-se-miss-universo-2011?xg_source=msg_mes_network
A angolana conquistou simpatia e torcida até mesmo dos brasileiros. Em uma das perguntas, a modelo foi questionada sobre o que mudaria no seu corpo e mostrou ter compromisso social ao reforçar a importância do respeito ao próximo. “Não mudaria em nada. Me considero uma menina bonita por dentro, tenho os meus princípios, os meus valores. Eu sinto que fui bem educada e quero ser assim a vida toda. E agora eu aproveito para deixar um conselho aos presentes: respeitem os outros". Leila Lopes esteve no programa do Jô Soares no mês de março deste ano.
A vitória da carismática Leila Lopes foi ainda mais comemorada pela comunidade negra brasileira, sobretudo pelo fato dos jornais terem noticiado na semana passada uma série de ataques racistas por grupos neonazistas brasileiros às candidatas negras do concurso. Em um dos blogs, segundo o site G1, os jovens postaram a seguinte declaração "Como alguém consegue achar uma preta bonita?"
Foto: Revista Quem
Leila Lopes, apesar de ter sido a primeira Miss Universo de Angola, não foi a primeira negra a vencer o concurso. Janelle Commissiong, de Trinidade e Tobago (1977) e Wendy Fitzwilliam (1998) também de Trinidade eram negras, além da nigeriana Agbani Darego (2001), esta última, a primeira africana da história.
Natural da província de Benguela, com 1,79m de altura, Leila Lopes, ganhou do concurso um ano de despesas pagas, um curso na New York Academy, além de viagens pelo mundo fornecidas pelos patrocinadores e vai fazer trabalhos sociais com ONGs em países em desenvolvimento.
Por Paulo Rogério Nunes e Keila Costa
Via Correio Nago
http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topics/angolana-torna-se-miss-universo-2011?xg_source=msg_mes_network
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