A questão da cor de Jesus sempre
foi um tema polêmico, evocando fortes paixões tanto a favor como contra a
negritude e branquitude de Cristo. Tem uma brincadeira que os negros
norte-americanos costumam dizer sobre três maneiras que prova que Jesus era
Negro:
Ele chamou todos de irmãos,
Gostava do Evangelho, e
Ele não poderia ter um julgamento
justo.
Brincadeira à parte, o fato é que existe fortes
evidencias bíblicas que Jesus não era branco. Vejamos 5 delas:
Jesus nasceu em África. Os
Evangelhos dizem de maneira explícita que Jesus nasceu em “Belém de Judá, no
tempo do rei Herodes” (Mt 2,1 cfr. 2, 5.6.8.16), (Lc 2, 4.15), (Jo 7, 40-43).
Nos tempos antigos, incluindo o tempo de Jesus, Belém de Judá era considerado
parte de África. Até a construção do
Canal de Suez, Israel fazia parte da África. Esta visão haveria de perdurar até
1859, quando o engenheiro francês Ferdinand de Lesseps pôs-se a construir o
Canal de Suez. A partir daí, foi a África separada não somente geográfica, mas
sobretudo histórica, cultural e antropologicamente do que hoje chamamos Oriente
Médio. Aquela milenar extensão da África passa a figurar nos mapas como se fora
Ásia.
Jesus tinha presença negra na
linhagem familiar. A genealogia de Jesus foi misturada com a linha de Cam desde
os tempos passados em cativeiro no Egito e na Babilônia. Nos antepassados de
Jesus através de Cam, lado feminino desta mistura, há cinco mulheres
mencionadas na genealogia de Jesus Cristo ( Tamar, Raabe, Rute, Bateseba e
Maria) (Mateus 1:1-16). As primeiras senhoras mencionadas eram de descendência
de Cam. Assim, Jesus pode ser aclamado etnicamente pelos povos semitas e
descendentes de Cam.
Jesus era da tribo de Judá, uma
das tribos Africanas de Israel. Ancestrais masculinos de Jesus vêm da linha de
Sem (miscigenados). No entanto, a genealogia de Jesus foi misturada com a linha
de Cam desde os tempos passados em cativeiro no Egito e na Babilônia. O
antepassado de Jesus através de Cam é narrado em Gênesis 38: então Tamar, a
mulher Cananéia (Negra) fica grávida de Judá, e dá à luz aos gêmeos Zerá e
Perez, formando a Tribo de Judá, antepassados do rei Davi e de José e Maria, os
pais terreno de Jesus.
Jesus se escondeu entre os
Negros. Não foi por acaso que Deus enviou a Maria e José para o Egito com o
propósito de esconder o menino Jesus do rei Herodes (Mateus 2:13). Ele não
poderia ter sido escondidos no norte da África se fosse um menino branco. Não
por proteção militar já que nessa época o Egito era uma província romana sob o
controle romano, mas porque o Egito ainda era um país habitado por pessoas
negras. Assim, José, Maria e Jesus teriam sido apenas mais uma família negra
entre os negros, que tinham fugido para o Egito com a finalidade de esconder
Jesus de Herodes, que estava tentando matar o menino. Se Jesus fosse branco,
loiro de olhos azuis, teria sido difícil para ele e sua família se esconder
entre os egípcios negros sem ser notado. O povo hebreus era muito parecido com
povo egípcios, caso contrario teria sido
difícil reconhecer uma família hebraica entre os egípcios Negros. Foi no Egito
que o povo de Israel teve seu auge da negritude, Setenta
israelitas entraram no Egito e lá ficaram
durante 430 anos, trinta anos os israelitas foram hóspedes, e 400
anos cativos no Egito, eles e seus
descendentes se casaram com não-israelitas, chegando a mais de 600.000 homens,
mulheres e crianças. Saíram do Egito uma multidão misturada. Etnicamente, os
seus antepassados eram uma combinação de afro-asiáticos.
Jesus era semelhante pedra de
jaspe e de sardônio. Em apocalipse a Bíblia continua mostrando a negritude de
Jesus. Ele é chamado o Cordeiro de Deus segundo as Escritura Sagrada, com seu
cabelo lanoso, sendo comparado a lã de cordeiro, e os pés com a cor de bronze queimado
(Apocalipse 1:15), com uma aparência semelhante pedra de jaspe e de sardônio
(Apocalipse 4:3), que são geralmente pedras amarronzadas. As cores de jaspe e
sardônio não são únicas e absolutas, são diversas cores.
Fonte: Afrokut